Sobre o Mil Mi-35M

Seguindo o desenvolvimento das versões Mi-24(inicial), -24B(rotor Fenestron de cauda), -24F(novo sistema SRO-2M IFF), -24A(metralhadora Yak-B deletada), -24U(treinamento, sem o Yak-B), -24BMT(caça-minas), chega-se à versão -24D com inúmeras modificações marcantes: novo cockpit em tandem e novos mísseis antitanque 9M17. Depois, dos Mi-24D, vieram as variantes -24PTRK(plataforma de testes dos novos mísses AT 9K114 Shturm V), -24DU(treino) e, enfim o -24V que trazia a: adoção dos mísseis Shturm(8 deles por aeronave). Foi a versão mais produzida da segunda geração do Mi-24.

O Mi-35 surgiu como versão de exportação do Mi-24V. Logo, seria seguido do Mi-35M, que é uma versão para uso todo-o-tempo, capaz do uso de mísseis Ataka, sistema EOS GOES-342, compatibilidade com GPS/GLONASS, cockpit digital e sistema de comunicação com data-link.

No fim da década de '90, a FAB reconheceu a necessidade de possuir um helicóptero de ataque dedicado, com robustez extrema e boa disponibilidade para os inúmeros teatros de operação possíveis em nosso extenso país. Após criteriosa avaliação e as famosas idas e vindas político-diplomáticas, foi escolhido justamente o Mi-35M para a Força Aérea(com o uso de aviônicos isrealenses). Novos em folha, saíram diretamente das linhas da Rostvertol para o Brasil, via os Antonov An-124 em vários lotes, compreendendo parcelas dos 12 aparelhos, peças e armamentos contemplados em contrato.

Alocados ao Esquadrão Poti(Rondônia) os AH-2 Sabres, designação brasileira do tipo, aposentaram os H-50 Esquilo no 2º/8ºGAv e receberam as missões de prover suporte para missões junto aos Blackhawk, antitanque e contra aeronaves suspeitas de tráfico, auxiliando os A-29. Desde então, os Sabres vêm participando de inúmeros exercícios e operações na Amazônia, Sul e Sudeste.Os Sabres são as primeiras aeronaves brasileiras com capacidade de usar misseis antitanque diuturnamente com qualquer tempo.

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